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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Esquina Democrática e um desabafo especial.

Carolina Santos assessora na esquina Democrática.

Nem sempre poderei estar em todos os compromissos mas minha assessora Carolina Santos sempre que possivel estará me representando e no compromisso do dia 6/07 ela me representou na Esquina Democrática fazendo panfletagem em vários locais do centro e conversando com a população e recebendo apoio e ideias de melhorias para nossa cidade e a cada panfleto que entregava tinha o apoio das pessoas mas uma pessoa chamou a atenção dela que foi da trabalhadora e cadeirante Dalvenir 42 anos cadeirante a anos por um erro médico, moradora do Jardim Carvalho e que sai todos os dias de casa enfrentando as dificuldades na acessibilidade e no transporte para trabalhar no centro de Porto Alegre como vendedora e ela ouviu minha assessora e fez um grande desabafo falando de suas dificuldades pois tem que trabalhar porque mora de aluguel e esta inscrita a 8 anos no programa do DEMABH e até agora nada e um dos meus projetos é dar o direito da mulher mãe de familia e das pessoas com deficiência uma moradia digna e prioritária, ela relatou que mora com a filha, 2 crianças e 3 netos e paga um aluguel de 340,00 mensal mais da metade de um salário e minha assessora perguntou pra ela se ela tinha vontade de trabalhar em uma empresa para evoluir financeiramente pois sabe que as pessoas com deficiência são minoria no mercado de trabalho e ela disse que sim mas seria dificil por ter pouca qualificação e ter iniciado alguns cursos e não poder dar continuidade por motivo de doença o que ela relatou que é comum na vida de um cadeirante por ter que lutar contra a deficiência e com a saúde e aproveitando ela falou das dificuldades encontradas na cidade como rampas mal feitas, lugares sem acesso e do horário de ônibus que são poucos nas linhas Bom Jesus e J.Carvalho e que os mesmos estão sempre estragado, falou dos elevadores do mercado público pois para ir no banheiro utiliza o do mercado e sempre encontra estragado sendo que um cadeirante não sobe escada e sugeriu que fosse feita uma adaptação de um elevador só para cadeirantes facilitando o acesso e uso único porque as pessoas não respeitam e estragam não se dando de conta da importância para quem usa cadeira de rodas. Minha assessora terminou o dia com aquelas palavras de alguém que só precisa desabafar e alguém para ouvi-la e esta é minha campanha ouvir a voz do povo e fazer a diferença.


Carol entregando o panfleto para Dalvenir.



Dalvenir trabalhando.

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